delirium maximus
Mudando a perspectiva
quarta-feira, 24 de julho de 2013
Quixoteando
Louco dos moinhos gigantes
Gigantes loucos nos moinhos
se transformando
Disfarce?
De quem? Do louco ou do gigante?
Pra quem via no mundo
Mais do que poderia oferecer
Coloriu o que se podia ver e enteder
Quesada, quixou
criou e encaixou
Do pouco que podia ver
Fez muito mais do que quem não queria crer
Amou num mundo frio
Frio o mundo, pouco fez
Donzelas e fantasias
Fantasiando nelas
No mundo, na rua
Se o que o coração sente
é abstrato
Abstrato viveu
Realidade em sentimento
Sentimento real
É o Dom
dom de poder perceber
Um mundo fantástico
Fantasiado ou não
Viveu doce, do que se tem de doce
Nesse mundo dele, nosso, meu
sábado, 5 de janeiro de 2013
Simples
A vida tem aspectos simples,
mas a necessidade de sobreviver e o medo da morte
trouxeram a sociedade,
e por sua vez, um cardápio de possibilidades para a convivência.
O simples virou ultrapassado e tolo,
e a complexidade supervalorizada.
mas a necessidade de sobreviver e o medo da morte
trouxeram a sociedade,
e por sua vez, um cardápio de possibilidades para a convivência.
O simples virou ultrapassado e tolo,
e a complexidade supervalorizada.
domingo, 30 de dezembro de 2012
Leve você, leve a lua
quando me deparei com você
e via só sua sombra
apenas o contorno
em luz da lua
ao vento e solta
fios de ouro tremulando
com o leve sopro da brisa
que passava e enconstava
em sua cabeça
como um leve afago dos céus
leve contato de quem te conhece
por ter passado horas te desenhando
Vi e me petrifiquei
assim como aqueles que olham
nos olhos da figura
dos mitos que em pedra
tudo transforma
Não como vítima, mas cumplice
de quem comete o crime
de poder te ver em tanta doçura
Em seus olhos
descobri mais calor e
sentimento acolhedor
do que um dia pensei
Doce, tão doce
Quando do choque saí
e pude perceber
via que você se distraía
Olhando para o céu
de uma noite estrelada qualquer
o que me intrigou e me deixou sem respostas
foi tentar saber
se era você que via a lua
ou se era a lua que via você
Quase todas as pétalas de uma flor
Quase todas as flores encantam
Quase todas vivem sendo observadas
Quase todas tem muitos admiradores
Quase todas deixam aqueles que as veem
zonzos>
Zigue-zagueando
pássaros>
Quase todas as flores exalam leve perfume
Quase todas vibram nas cores
Quase todas balançam suave ao vento
Quase todas soltam pétalas que
caindo>
até encostar no _____ chão!
Pra mim, mero observador
Resta o encanto
O silêncio
A admiração
E transformar tudo isso em e-mo-ção!
Quase todas as pétalas de uma flor
Foram feitas pra que fossem vistas
Pelo simples fato de transformar a vida de quem
(as observa)
Cheia de inspiração!
Quase todas vivem sendo observadas
Quase todas tem muitos admiradores
Quase todas deixam aqueles que as veem
Zigue-zagueando
Quase todas as flores exalam leve perfume
Quase todas vibram nas cores
Quase todas balançam suave ao vento
Quase todas soltam pétalas que
Pra mim, mero observador
Resta o encanto
O silêncio
A admiração
E transformar tudo isso em e-mo-ção!
Quase todas as pétalas de uma flor
Foram feitas pra que fossem vistas
Pelo simples fato de transformar a vida de quem
(as observa)
Cheia de inspiração!
sexta-feira, 3 de agosto de 2012
de dentro do carro
vejo as gotas escorrendo pelo vidro
em rios,
formando teias
teias cristalinas
ramificações claras na lisa superfície
com tanta suavidade
caem na velocidade
tão rápida e tão lenta
quanto precisam
simples
simples assim
passam como seda
e tecem a trilha um rumo,
sem destino norteiam,
desnorteiam sul-sudeste-sudoeste
se dividem e
vão até que secam
gota por gota
deixando no caminho um pouco de si
não muito diferente que a vida
que vivo
e que vivi!
formando teias
teias cristalinas
ramificações claras na lisa superfície
com tanta suavidade
caem na velocidade
tão rápida e tão lenta
quanto precisam
simples
simples assim
passam como seda
e tecem a trilha um rumo,
sem destino norteiam,
desnorteiam sul-sudeste-sudoeste
se dividem e
vão até que secam
gota por gota
deixando no caminho um pouco de si
não muito diferente que a vida
que vivo
e que vivi!
terça-feira, 17 de abril de 2012
Pensamento - o quão rápido é importante?
A grande lição é que o caminho longo e o atalho te levam ao mesmo lugar!
sábado, 14 de abril de 2012
Formigalhas
De tão relaxado e bagunceiro
A vida me acertou em cheio
A vida me acertou em cheio
E salpicou formigas
Em cada pedaço de comida
Que esquecia em cima da mesa
E quanto eu não ficava triste
Porque sempre deixava algum pedacinho
E o quanto isso não significava pra mim
Lembrar do quanto eu sou desligado, relaxado
Quantas vezes não olhei um pedaço maçã
Ir de amarelo pra preto
Pelo bolo de formigas
Amontoadas em cima da fruta
Pensei em analisar as formigas
E procurei entender como que faziam
Pra achar a comida,
Por onde andavam, Por onde marchavam
E nada eu concluia
Em cada pedaço de comida
Que esquecia em cima da mesa
E quanto eu não ficava triste
Porque sempre deixava algum pedacinho
E o quanto isso não significava pra mim
Lembrar do quanto eu sou desligado, relaxado
Quantas vezes não olhei um pedaço maçã
Ir de amarelo pra preto
Pelo bolo de formigas
Amontoadas em cima da fruta
Pensei em analisar as formigas
E procurei entender como que faziam
Pra achar a comida,
Por onde andavam, Por onde marchavam
E nada eu concluia
E foi assim que num belo dia
Deixei um pedaço de maça
De propósito
E fiquei esperando a companhia
Na em pouco tempo, nada em um dia
Havia achado algum problema
E quando me senti pronto a investigar
Algum problema que fizera as formigas não irem
Mais ali na maçã
Uma formiga passou pelo meu braço
E na pequena coceirinha
Entendi que
Na verdade eu não estudava as formiguinhas
Mas elas e eu
Buscavamos entender
O que se passa comigo!
Deixei um pedaço de maça
De propósito
E fiquei esperando a companhia
Na em pouco tempo, nada em um dia
Havia achado algum problema
E quando me senti pronto a investigar
Algum problema que fizera as formigas não irem
Mais ali na maçã
Uma formiga passou pelo meu braço
E na pequena coceirinha
Entendi que
Na verdade eu não estudava as formiguinhas
Mas elas e eu
Buscavamos entender
O que se passa comigo!
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