Mudando a perspectiva

Mudando a perspectiva

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

cheiro de madeira queimada

quero damasco e uma caixa com cheiro de madeira queimada de presente de aniversário!!
só isso!!
abraço do irmão e do pai e beijo na bochecha da mãe, beijinho na boca da namorada, aperto de mão dos amigos, mas hein? damasco e uma caixinha de madeira queimada de presente de aniversário!!!

Poesia IV


Poesia IV

"e amo
amo a doçura
a ternura e toda a simplicidade

desde sempre amei
e sempre amarei aquilo
que pra muitos passa despercebido
aquele mero detalhe

cinco segundos
pequeno detalhe

pequeno gesto
que me faz o coração apertar

pois nas pequenas coisas
está contido o eterno brilho
de seu olhar"

que me faz o coração apertar

pois nas pequenas coisas
está contido o eterno brilho
de seu olhar"
amo a doçura
a ternura e toda a simplicidade

desde sempre amei
e sempre amarei aquilo
que pra muitos passa despercebido
aquele mero detalhe

cinco segundos
pequeno detalhe
pequeno gesto
que me faz o coração apertar

pois nas pequenas coisas
está contido o eterno brilho
de seu olhar"


lero lero

trilho de trem que passa por tantos lugares, mas nunca chega a um fim, seu destino é incerto, ou certo de nada
moinho que roda, sempre roda e apesar de sair do lugar, nunca sai do mesmo local
é vida que se propaga em ondas
cristas e vales
é movimento acelerado sem aceleração
imagem pra cegos
ruidos pra surdos
é a vida que vai e marca tão firme e forte, nas aparências
é forma de vida que se torna infinita em tempos de hitórias finitas
é a forma de ser tudo que se pode ser, sabendo que o limite não é algo genial
é ser tão significante quanto a marca de um gado, apenas cicatriz,
marca só superficialmente, na pele, porque a existência da vida é pequena, comparada
a existência de tudo, que é grande e profunda, é o gado marcado que apenas sentiu dor e
após isso deixou de ter ciência da existência da marca
somos poera num infinito de nada, somo pequenos ou grandes?
poeira é muito mais do que o que mais tem no niverso, o nada!
somos nada no meio do nada, apenas parasitas da Terra, sobrevivendo
como vermes, indo atrás de alimentos, todo dia.
vivemos um dia de cada vez, pois meros vermes duram pouco, o amanhã pode nunca chegar.
E a marca e a existência? ficam marcadas naquele nada ou no traseiro do gado...