quando me deparei com você
e via só sua sombra
apenas o contorno
em luz da lua
ao vento e solta
fios de ouro tremulando
com o leve sopro da brisa
que passava e enconstava
em sua cabeça
como um leve afago dos céus
leve contato de quem te conhece
por ter passado horas te desenhando
Vi e me petrifiquei
assim como aqueles que olham
nos olhos da figura
dos mitos que em pedra
tudo transforma
Não como vítima, mas cumplice
de quem comete o crime
de poder te ver em tanta doçura
Em seus olhos
descobri mais calor e
sentimento acolhedor
do que um dia pensei
Doce, tão doce
Quando do choque saí
e pude perceber
via que você se distraía
Olhando para o céu
de uma noite estrelada qualquer
o que me intrigou e me deixou sem respostas
foi tentar saber
se era você que via a lua
ou se era a lua que via você
Nenhum comentário:
Postar um comentário