Mudando a perspectiva

Mudando a perspectiva

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

lero lero

trilho de trem que passa por tantos lugares, mas nunca chega a um fim, seu destino é incerto, ou certo de nada
moinho que roda, sempre roda e apesar de sair do lugar, nunca sai do mesmo local
é vida que se propaga em ondas
cristas e vales
é movimento acelerado sem aceleração
imagem pra cegos
ruidos pra surdos
é a vida que vai e marca tão firme e forte, nas aparências
é forma de vida que se torna infinita em tempos de hitórias finitas
é a forma de ser tudo que se pode ser, sabendo que o limite não é algo genial
é ser tão significante quanto a marca de um gado, apenas cicatriz,
marca só superficialmente, na pele, porque a existência da vida é pequena, comparada
a existência de tudo, que é grande e profunda, é o gado marcado que apenas sentiu dor e
após isso deixou de ter ciência da existência da marca
somos poera num infinito de nada, somo pequenos ou grandes?
poeira é muito mais do que o que mais tem no niverso, o nada!
somos nada no meio do nada, apenas parasitas da Terra, sobrevivendo
como vermes, indo atrás de alimentos, todo dia.
vivemos um dia de cada vez, pois meros vermes duram pouco, o amanhã pode nunca chegar.
E a marca e a existência? ficam marcadas naquele nada ou no traseiro do gado...

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