Mudando a perspectiva

Mudando a perspectiva

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Inércia psicológica

As ciências exatas, humanas e biológicas (apesar de suas peculiaridades e aspectos únicos) se estruturam do mesmo conceito: a observação e a busca por sínteses que o façam ver de uma maneira mais profunda o que nos circunda.
Surgem, talvez, do pensamento do "por que?" e da busca pelo entendimento racional, é a tentativa de se chegar ao ponto inicial.
Sendo o estudo, independente da área, algo com a mesma excência, podemos correlacionar aspectos de uma área de enfoque em outra.
O que proponho aqui, é a reflexão na analise de Newton, em uma de suas leis, falando sobre as forças aplicadas em um corpo. A inércia, assim como o próprio conceito da palavra explica, se trata no conceito que algo que se encontra parado permanecerá assim, até que alguma força o faço sair do lugar. Inércia é estar parado, quando nada o motiva a fluir em movimento.
O atrito, se baseia na interação do objeto com a superfície onde se encontra. Qualquer forma ou tentativa de deslocamento repercurtirá na ação de reação do solo ou local apoiado em em resposta ao movimento do objeto.
Existem duas constantes de atrito: a do atrito estático e a do atrito dinâmico, que como (mais uma vez) o próprio nome conceitua perfeitamente; o primeiro enquanto ainda está parado (em vias de ser forçado ou aplicada uma força) e o outro enquanto o objeto assume uma aceleração graças a uma força que o levará para algum outro local, seria a força contrária aplicada em momento de deslocamento.
O interessante desse conceito, não seria nem o fato de agora aplicar fórmulas ou interagir com números ou coisas tão exatas, seria utilizar essa forma de conceito em relação às motivações e os comportamentos do indivíduo.
O que teria de sentido entre a trabalho e realizações pessoais?
De fato, ao se querer algo, formamos um pensamento de fazer ou não fazer o pensado, filtramos.
Ao levar em conta fazer o que foi pensado estamos potencializando uma ação, ou seja, é a formação da energia. O conceito de energia é a de algo armazenado com a capacidade de realizar trabalho, ou seja, realização, e se aplica à força imposta em algum objeto de certa massa sob certa aceleração.
A passagem de energia, ou seja, do pensamento de fazer algo, para o algo feito, implica na questão de certeza do potencial. É uma questão de crítica ou analise individual: racionalizar a ponto de saber s a energia que será gasta será suficiente para ter um trabalho bem sucedido.
Agora, no ponto em que há o princípio do trabalho, quando a força é imposta, devemos entender que o primeiro empurrão, tem que ser sempre o mais forte. É nesse ponto que a maioria das pessoas não passa, já que é muito mais pesado o trabalho no começo do que quando está sendo realizado. Para tirar uma idéia ou uma ação da inérca, é necessário muita eficacia e determinação.
Pensar que logo de cara o esforço é maior, já se torna um problema motivacional, já que a pensamento levará a algo do tipo "é melhor continuar não fazendo nada, muita coisa que terei que fazer e pode nõa dar em nada!". É nesse ponto que se deve pensar em aspectos como o de que se sempre parecer que um grande esforço pode não dar em nada, você nunca consiguirá colocar coisas em ação, serão sempre maquetes, ou plantas. Como saber se algo dará certo ou não, se não tentar? o problema de realização pessoal pode esbarrar nesse quesito, o de nunca querer tentar por ser necessário muitas coisas antes de se saber os frutos que serão colhidos.
No entanto, o que são os frutos de uma árvore não plantada se não apenas idéias ou protótipos de materias e realizações?
O pensamento motivacional deve se basear no aspecto a posteriore do primeiro esforço, já que o atrito dinâmico é sempre menor que o estático e que a noção de sucesso das ações estão no fato da ocupação e não da pré-ocupação. Ao pensar se dará certo não se levará em conta aspectos que poderão surgir e que não foi calculado pelo ser. Com certeza muitas ótimas invenções e descobertas vieram de situações inusitadas.
Colocar a perspectiva depois da parte mais difícil, com certeza facilita encarar o trabalho inicial, já que assim ele é tirado da perpecitva primeira, ou de primeiro plano, e passa a ser peça de um tabuleiro e não o tabuleiro em si.
Antes de fazer, pense e avalie. Analise, no entanto ponha mais em prática do que faça planos, idealizar e nõa realizar é uma porta para a frustração e para o sentimento de impotência, e meu amigo quem potencializa uma idéia, é porque tem vias para realizá-la e com certeza de impotente nada tem.

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