Mudando a perspectiva

Mudando a perspectiva

terça-feira, 10 de agosto de 2010

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Com 41 anos de clínica, o médico psiquiatra Flávio Gikovate acompanhou os fatos mais marcantes que mudaram a sexualidade no Brasil e no mundo.

Por meio de mais de 8.000 pessoas atendidas, assistiu ao impacto da chegada da pílula anticoncepcional na década de 60 e a constituição das famílias contemporâneas, que agregam pessoas vindas de casamentos do passado.

Suas reflexões sobre o amor ao longo de esse tempo foram condensadas no seu 26º livro, Uma História de Amor… com Final Feliz. Na obra, a oitava sobre o tema, Gikovate ataca o amor romântico e defende o individualismo, entendido não como descaso pelos outros e sim como uma maneira de aumentar o conhecimento de si próprio.

Dentre as frases de sabedoria do psiquiatra temos:

“Para os meus pacientes, eu sempre digo: se você tiver de escolher entre o amor e a individualidade, opte pelo segundo.”

“Os solteiros que estão mal são os que ainda sonham com o amor romântico. Pensam que precisam de outra pessoa para se completar. Como Vinicius de Moraes, acham que que ‘é impossível ser feliz sozinho’. Isso caducou. Daí, vivem tristes e deprimidos.”



minha resposta:

Acredito que ele tocou em algo muito importante: a questão da pessoa se sentir incompleta por não ter um parceiro.
O que está ocorrendo hoje em dia é que as pessoas não se dedicam ao exercício de se conhecerem. O mundo contemporâneo é regido pela velocidade e pela eficiência: produzir mais e em pouco tempo.
Sendo assim a preocupação do homem se foca no trabalho e em aspectos como relacionamentos.
Os relacionamentos parecem surgir como um modo de dessestressar a vida, como diversão, no entanto, cada vez mais estes são superficiais pelo fato das pessoas que fazem parte não conhecerem a sí próprias.


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