Mudando a perspectiva

Mudando a perspectiva

domingo, 22 de agosto de 2010

teorias

Teoria da necessidade de emoção:
Toda essa idéia parte da seguinte questão proposta por minha mãe, em certo dia ao nos comunicarmos durante o almoço: Por que que seu pai em algumas horas fala alto e acaba perdendo a paciência comigo sem eu ter feito nada!?
A princípio, devo deixar claro que o caráter de meu pai é excelente, é uma grande pessoa: generoso, trabalhador, divertido, brincalhão, carinhoso.
Talvez um grande problema seja sua falta de paciência e sua mania de perfeição.
Voltando ao que importa, voltemos à pergunta de minha mãe. Pensei por alguns minutos e analisei toda a situação, tanto o que foi levantado em sua pergunta quanto o tipo de vida que ambos levam.
Meu pai trabalhando o dia inteiro, voltando já de noite para casa, em outra cidade.
Na mesma hora me pegunto: e onde que ele tem espaço pra se divertir, onde que está a parte emocionante de sua vida?
Desse pensamento tiro a conclusão de que não tem. Não tem uma forma de criar algo emocionante pra sua vida. Nessa hora meus pensamentos foram se organizando e encontrei a resposta: na falta de tempo pra se divertir, conversar ou outra coisa, a única forma de não apenas trabalhar e ser um escravo da rotina é ter que reconquistar minha mãe sempre; parece que o fato de ter o que se fazer quando volta pra casa, pensar em como as coisas estão ente o casal quando ele está no trabalho, chegar em casa e conseguir fazer as pazes,é algo fundamental para que sua vida não se concentre apenas numa rotina chata e cansativa.
A emoção vem do fato de saber que terá que se superar para reconquistar minha mãe, é algo que a princípio parece ser ilógico quanto a melhorar a rotina, mas que no final se torna fundamental para que exista um sentimento de utilidade que não só a de trabalhar.

A outra teoria se baseia no velho pensamento do querer e sempre querer.
Nessa área fica bem claro que o fator "querer" serve como algo que faça com que o indivíduo tenha que se esforçar para consegui-lo e esse sentimento faz com que a existência seja monôtona.
Se o indivíduo chega a um ponto em que já acredita ter tudo, provavelmente suas expectativas já se esgotaram e não parece haver mais sentido em se viver.
Frankl fala das três dimensões da existência: ela em si, o sentido de se existir, e a motivação do sentido. é preciso querer para ter planos, para prosseguir na nem sempre reta, mas retílinea linha da vida. O que se quer é temporário, mas o querer se apresenta eterno, ao ponto de que após termos o que queríamos caímos em outra perseguição, outro objeto ou pessoa, ou sentimento. o querer se constitui como alimento para as inspirações da mente. Querer é continuar o pensamento de vida, de representar o seu sentido de estar vivendo. O querer dos indivíduos nem sempre é comum e sendo assim, o sentido de cada vida é diferente, já que cada um é resposável por nutrir o seu querer e assim dando um significado específico para sua existência.

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